quarta-feira, 14 de novembro de 2018

Invasores descem em praia de naturistas insensíveis ao desembarco

Desembarco de imigrantes ilegais numa praia de Tarifa, Espanha
Desembarco de imigrantes ilegais numa praia de Tarifa, Espanha

Luis Dufaur
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O jornal de Madri “El País” divulgou um breve vídeo de uma cena estarrecedora das invasões islâmicas que ameaçam submergir Europa no caos e no regime de humilhante escravatura prometida aos cristãos pelo Corão.

No vídeo filmado na praia del Cañuelo, em Tarifa, província de Cádiz, por volta das 13:00 do dia 28 de julho aparecem banhistas, vários deles naturistas, deitados na praia.

Inesperadamente descem de um grande bote inflável por volta de 50 pessoas provenientes da África. As imagens foram tiradas por turistas.

A cena virou emblemática da decadência moral europeia e da ânsia de avançar e ocupar os espaços continentais por parte dos invasores islâmicos.

segunda-feira, 1 de outubro de 2018

Carta de D. Manassés II, arcebispo de Reims, encomendando ações de graças pela conquista de Jerusalém

Luis Dufaur
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Manasses, arcebispo de Reims pela graça de Deus, a seu irmão Lamberto, bispo de Arras; cumprimentos em Jesus Cristo.

Seja-nos permitido, caríssimo irmão, vos fazer conhecer uma notícia verdadeira e gaudiosa que chegou até nossos ouvidos, e que nós acreditaríamos não provir de fonte humana, mas da Divina Majestade. A saber:

Jerusalém ergue-se, com alegria e gratidão, na cimeira em que Deus quis elevá-la gloriosamente nos nossos tempos.

Jerusalém, a cidade de nossa Redenção e de nossa glória, delicia-se com inconcebíveis alegrias, porque graças ao esforço e incomparável empenho dos filhos de Deus foi liberada da mais cruel servidão dos pagãos.

Regozijemo-nos também nós, porque nossa fé cristã em tempos como estes foi estabelecida como um espelho vivo da luz eterna.

segunda-feira, 27 de agosto de 2018

Roger, príncipe de Antioquia,
entrou até nas lendas dos muçulmanos

Roberto de Normandia no sitio de Antioquia.
Jean-Joseph Dassy (1796–1865), in "Croisades, origines et consequences", Paris, 1850.
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Em 1113, o sultão seljúcida da Pérsia e o califa de Bagdá empreenderam mais uma contra-cruzada.

Dois exércitos turcos convergiram no sul do lago Tiberíades.

Balduíno I lançou um premente apelo aos príncipes francos. Mas, as devastações das bandas turcas tinham-no exasperado.

Ele não aguardou os outros príncipes. Apenas com 700 cavaleiros e 4.000 infantes caiu como um raio sobre os turcos em Sinn en-Nabra, a 20 de junho de 1113.

Os turcos, porém, tinham montado uma emboscada que Balduíno I não percebeu.

Ele viu-se subitamente envolto pela cavalaria de elite turca esmagadora em número. Pegando a bandeira do reino nas próprias mãos ele lutou até o ultimo momento congregando os seus.

No fim, deixou o campo de batalha com a maioria dos cavaleiros e se refugiou na cidade de Tiberíades.

segunda-feira, 20 de agosto de 2018

Suécia penetrada pelo Islã radical

O Islã entra desafiante nos países escandinavos
O Islã entra desafiante nos países escandinavos
Luis Dufaur
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A Universidade de Defesa da Suécia quis saber mais sobre o salafismo, sombria crença que condensa a radicalização dos muçulmanos naquele país, informou por meio de uma cuidadosa resenha o Gatestone Institute.

Os salafistas dizem inspirar-se nas primeiras três gerações de seguidores de Maomé, ou “antepassados devotos”, muito mitificados, pois não há testemunho histórico deles.

Sua ideologia é de feitio moderno e está associada ao terrorismo de Al-Qaeda e aos postulados assassinos do ISIS.

Segundo o estudo, os salafistas rejeitam a sociedade ocidental em favor de um Islã “puro” que não sabem especificar bem qual é, mas no qual matar ‘infiel’ ou cristão é virtude.

O estudo não soube estimar quantos fanáticos desses há na Suécia, mas demonstra que evoluíram e se fortaleceram, principalmente na última década, em diversas cidades e localidades.

segunda-feira, 13 de agosto de 2018

A Primeira Comunhão do cruzado Vivien antes de subir ao Céu

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No campo de Aliscans, o exército cristão, comandado por Guilherme d’Orange – Guilherme do Nariz Curvo – tinha sido derrotado pelos sarracenos.

Podiam-se contar apenas quatorze sobreviventes.

Próximo a uma fonte, em um prado, jazia um jovem, quase menino.

Apesar disto era um guerreiro que nunca havia recuado.

Tratava-se de Vivien, sobrinho de Guilherme, a quem ele amava como a um filho.

Percorrendo o campo de batalha ele reconhece Vivien e o crê morto, mas este faz um leve movimento.

segunda-feira, 6 de agosto de 2018

Papa São Pio V convoca reis católicos à guerra contra os turcos

Visão de São Pio V da vitória cruzada de Lepanto (basílica de Fourvières, Lyon)
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Carta de São Pio V aos reis cristãos pedindo ajuda militar para a Ordem de Malta sitiada pelos turcos em sua ilha (8-12-1567):


"Eis o que foi bem estabelecido e é bem certo: nosso poderoso inimigo, o Sultão dos Turcos, prepara com os mais minuciosos cuidados uma frota considerável, sem precedente, uma armada e exército importantíssimos.

"Ele completa todos os preparativos que se fazem necessários, com o único fim de se precipitar o mais cedo possível contra Malta, para abater a Ordem Militar de São João, por ele particularmente odiada, e submeter essa ilha.

"Diz-se que dela deseja se apoderar, não só pelas grandes vantagens que oferece sob o ponto de vista estratégico, mas também, e mais ainda, em razão da humilhação por ele sofrida no sítio precedente.

Socialismo escandinavo
vira inferno de igualitarismo e invasão étnico-cultural

Solidão e depressão nórdica.
Solidão e depressão nórdica.
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Costuma-se ainda a apresentar os países escandinavos como um paraíso material resultante de um igualitarismo avançado.

Neles os sistemas públicos seriam exemplares, os rankings de felicidade entrariam no ‘top 10’, e a igualdade de gênero teria tornado invejáveis a vida e o progresso social.

Porém, a verdade está longe dessa fachada de modernidade igualitária bem-sucedida, conforme registrou reportagem do jornal portenho “La Nación”. “Existe um lado mais obscuro, conhecido por poucas pessoas”, escreve.

“Esses países parecem deslumbrantes. Muitos não enxergam além da ‘felicidade’, da riqueza, da abertura e da democracia.

“Acredito que as pessoas queiram achar que existe em algum local do mundo uma utopia maravilhosa”, explica o jornalista inglês Michael Booth, autor do livro Pessoas quase perfeitas. O mito da utopia escandinava.

Na última década, a residência de “Alice no país das maravilhas” e de Papai Noel foi imaginada na Escandinávia.

Porém, quando quanto mais alto se sobe no mito, mais dolorida é a queda na realidade.

segunda-feira, 30 de julho de 2018

Teoria e tradição da guerra justa

A conferência promovida pelo Instituto Plinio Corrêa de Oliveira
A conferência promovida pelo Instituto Plinio Corrêa de Oliveira
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O Instituto Plinio Corrêa de Oliveira promoveu no dia 28 de maio último mais uma importante conferência no Club Homs.

O tema guerra justa foi desenvolvido pelo Dr. Pedro Erik Carneiro, PhD em Relações Internacionais, Mestre em Economia pela Universidade de Brasília e especialista em Doutrina e Teologia Católica pelo New Saint Thomas Institute dos Estados Unidos.

Na sua saudação ao conferencista, o Dr. Eduardo de Barros Brotero, diretor do Instituto, afirmou que certamente o Prof. Plinio Corrêa de Oliveira desejaria estar presente a essa conferência, pois o tema sempre lhe interessou.

Ressaltando que tomaria como base para a conferência o seu livro Teoria e Tradição da Guerra Justa – Do Império Romano ao Estado Islâmico, o Dr. Pedro Erik explicou que o interesse pelo assunto remonta ao seu tempo na Universidade de Cambridge.

Como seus professores afirmavam desconhecer qualquer matéria publicada na América do Sul sobre o assunto, resolveu pesquisar exaustivamente, resultando esse estudo cuja primeira parte trata da guerra justa em si mesma, desde os seus primórdios até os santos que foram guerreiros; e a segunda mostra como a guerra justa é considerada pelos Papas e pelos terroristas do nosso século.

segunda-feira, 16 de julho de 2018

Hungria legisla penalmente contra a imigração islâmica

Sessão do Parlamento húngaro
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O Parlamento húngaro aprovou uma série de normas legais que permitem a abertura de processos penais contra pessoas ou organizações que forneçam ajuda a imigrantes ilegais, informou a agência Reuters.

O pacote de leis foi aprovado por 80% dos parlamentares (160 contra 18) e pune até com um ano de prisão os que ajudarem os imigrantes ilegais, acrescentou o jornal parisiense “Le Figaro”.

O pacote legal é conhecido como “Stop Soros”, em alusão ao milhardário de origem húngara, George Soros, que financia muitas dessas ONGs e orquestra uma imigração de massa à União Europeia.

As leis põem limite à influência na Hungria de ONGs sustentadas do exterior por alguns Cresos que financiam causas de esquerda no mundo.

As leis húngaras também suscitaram inúmeros protestos da União Europeia (UE). O governo magiar aguarda que a Comissão Europeia, cúpula da UE, inicie processos de retaliação.

segunda-feira, 2 de julho de 2018

Skanderbeg (II), herói da Cristandade e flagelo dos turcos

Skanderbeg, monumento em Pristina, Albania

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continuação do post anterior: Jorge Castriota, 'Skanderbeg' (I): espada e escudo da Cristandade




Em 1457, amargurou a Skanderbeg, o herói albanês, a defecção de seu sobrinho Hamsa, que se uniu aos implacáveis inimigos da fé e sequazes do Islã.

Naquele ano, o sobrinho renegado invadiu seu país, acompanhado do general turco Isabeg com numeroso exército. Skanderbeg tinha para defendê-lo apenas 12 mil homens.

Por isso, não enfrentou diretamente o inimigo, mas procurou atraí-lo para lugares isolados.

Em 2 de setembro desse ano, Skanderbeg, num combate sangrento, obteve a vitória nos arredores de Tomorniza, surpreendendo o exército turco enquanto este se entregava ao repouso.

Mais de 15 mil turcos foram mortos e 1500 feitos prisioneiros, entre eles o renegado Hamsa, a quem Skanderbeg poupou a vida, mas enviou-o a Nápoles para que estivesse preso com segurança.

Em carta de 17 de setembro de 1457, escreveu o Papa ao general albanês:
"Amado filho: perseverai do mesmo modo no futuro, em defesa da Fé Católica, pois Deus, por quem pelejais, não abandonará sua causa; Ele vos dará, estou seguro disso, a vós e aos demais cristãos, junto com a maior glória e triunfo, a vitória sobre os malditos turcos e demais infiéis".(4)
O Sumo Pontífice mostrou seu júbilo pela vitória obtida, nomeando Skanderbeg Capitão General da Cúria na guerra contra os turcos.

segunda-feira, 25 de junho de 2018

Jorge Castriota, 'Skanderbeg' (I): espada e escudo da Cristandade

Skanderbeg , heroi católico albanes na luta contra os turcos

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Príncipe da Albânia, cognominado pelo Papa Calixto III de atleta de Cristo, "durante vinte e quatro anos inteiros opôs vitoriosa resistência aos exércitos turcos, com freqüência 10 a 20 vezes mais numerosos que o seu".(1)

Jorge era o mais novo dos filhos do Príncipe João Castriota, senhor de Ematie, na Albânia, e da Princesa sérvia Voizava, tendo nascido no ano de 1414.

Quando, em 1423, o sultão turco Amurath II invadiu a Albânia, o Príncipe João, para salvar o reino, não podendo pagar a vultosa soma que lhe era exigida como dano de guerra, precisou dar como reféns ao vencedor seus quatro filhos, Estanislau, Reposio, Constantino e Jorge.

Dos quatro, dois morreriam envenenados; um terceiro, retornando à Albânia, entraria num mosteiro; e somente o caçula, Jorge, tornar-se-ia um grande guerreiro.

Chegados à Turquia, os três mais velhos foram postos no calabouço, pois não estavam dispostos a renunciar à sua fé. Como Jorge tinha apenas nove anos e era de muito boa presença, foi circuncidado e educado no islamismo. Mas, em segredo, guardou a fé de seus pais.

Tanta era a estima que tinha por ele o sultão, devido às suas inatas qualidades, que fez com que lhe ensinassem o árabe, o turco, o eslavo e o italiano, além do exercício das armas.

Skanderbeg, um novo Alexandre Magno

segunda-feira, 18 de junho de 2018

Comandante supremo de Valência: “ante terroristas implantados o único a fazer é aniquilá-los”

O tenente general Francisco José Gan Pampols na entrevista coletiva da imprensa promovida pela agência EFE
O tenente general Francisco José Gan Pampols
na entrevista coletiva da imprensa promovida pela agência EFE
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O tenente general Francisco José Gan Pampols, comandante supremo das Forças Armadas espanholas na estratégica região de Valencia, Espanha, sobre o Mediterrâneo declarou em roda de imprensa que diante de um “salafista” [fundamentalista sunita] “jihadista” [lutador da ‘guerra santa] “não se pode negociar”.

As atenções estão voltadas para Valência, pois em seu porto atracou a flotilha liderada pelo barco “Aquarius” levando 629 imigrantes africanos.

A flotilha do “Aquarius” está envolvida em aguda polêmica. O governo italiano de nova orientação anti-imigração lhe proibiu desembarcar sua carga humana e lhe mandou prosseguir para a França pois bate bandeira desse país.

O presidente francês Macron e seus ministros reagiram com acres críticas ao governo italiano. Mas tampouco recebem o grupo do “Aquarius” que foi reenviado para o porto de Valência.

Nessa cidade, o Cardeal Cañizares, arcebispo dela mandou todas as paroquias aprontarem suas instalações para acolherem os que estão vindo.

segunda-feira, 11 de junho de 2018

São Bernardo: “a penitência de vossos pecados
é defender a Terra Santa!”

São Bernardo, Biblioteca Apostólica Vaticana
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São Bernardo de Claraval (1091–1153) foi delegado pelo Papa para pregar a Segunda Cruzada.

Por volta de 1145 ele pronunciou um sermão reproduzido, embora parcialmente, por Joseph-François Michaud; na sua obra de referência “Histoire des Croisades”  e que tiramos de: Bartleby.com, Great books online:



Vós não podeis ignorar que vivemos num período de castigo e ruína. O inimigo da humanidade soprou um bafo de corrupção que paira sobre todas as regiões.

Nós não encontramos senão a impiedade impune. As leis dos homens e as leis da religião não têm mais suficiente poder para conter a depravação dos costumes e o triunfo da iniquidade.

O demônio da heresia tomou posse da cátedra da verdade, e Deus fez descer a maldição sobre seu santuário.

Eia, pois, vós que me ouvis, apressai-vos para apaziguar a ira do Céu, deixando de implorar seus benefícios por meio de pedidos vãos.

segunda-feira, 4 de junho de 2018

Europa pós-moderna exausta e tíbia na Fé

A civilização europeia aparece sem reação válida diante de invasões islâmicas
A civilização europeia aparece sem reação válida diante de invasões islâmicas
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A civilização europeia aparece exausta diante de invasões islâmicas que avançam como praga bíblica enviada por uma maldição divina.

Para Giulio Meotti, jornalista e escritor italiano, editor cultural do diário Il Foglio, isso é possível porque como escreve Philippe Bénéton no livro A Confusão Moral do Ocidente (“Le Dérèglement moral de l'Occident”, ed. Le Cerf, Paris, 2017, 304 págs).) o Islã está ocupando o vácuo cultural de uma sociedade sem filhos que acredita erroneamente não ter inimigos.

Num artigo para o Gatestone Institute, Meotti rememora conferência do filósofo Edmund Husserl em 1935 prevendo a fadiga como “maior perigo para a Europa”. Hoje, acrescenta o jornalista, a fadiga e a passividade se apossaram do continente.

A exaustão europeia se apalpa na taxa de natalidade despencando, no caos nas ruas e na recusa de reerguer o poder militar.

Neste ano, em Paris, 80 migrantes e ativistas pró-imigração ilegal ocuparam a Basílica de Saint Denis necrotério dos reis da França. Todo um símbolo coberto de glórias calcado aos pés.

segunda-feira, 21 de maio de 2018

O Santíssimo Nome de Maria e a vitória contra os turcos em Viena

Luis Dufaur
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A festa do Santíssimo Nome de Maria foi instituída pelo Bem-aventurado Papa Inocêncio XI em lembrança da insigne vitória contra os turcos em Viena, no século XVII.

Foi a famosa vitória de João Sobieski, rei da Polônia, obtida com ajudas milagrosas.

É comemorada o dia 12 de setembro.

Dom Guéranger no L’Anné Liturgique cita Santo Alberto Magno, professor de São Tomás de Aquino, sobre os vários sentidos do nome de Maria.

segunda-feira, 14 de maio de 2018

Centenas de muçulmanos recebem o batismo católico na França

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Mais de 4.258 adultos – 40% a mais que no ano passado – receberam o batismo na Igreja Católica na França na vigília da Páscoa.

Entre esses havia 280 pessoas que renunciaram ao islamismo, um número que está crescendo nos últimos anos, segundo a Conferência Episcopal da França (CEF) citada pelo “Times of Israel”.

Na vigília da Páscoa se celebra a Missa da Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo em que tradicionalmente é dado o batismo aos catecúmenos.

Perto de 60% dos adultos tinha entre 18 e 35 anos. 53% e provinha de famílias de tradição cristã. 22% até a conversão se diziam “sem religião”, ou ateus. O número dessas conversões aumentou 35% nos últimos dez anos.

Os dados foram comunicados à agência France Press pelo Pe. Vincent Feroldi, diretor do Serviço Nacional para as Relações com os Muçulmanos da CEF, quem destacou que “até 2016, o número desses casos estava sempre embaixo de 200”.

O responsável destacou que os migrantes muçulmanos chegam de países onde não há liberdade religiosa e que na França dão o passo e se convertem por um “encontro pessoal com Jesus Cristo”.

segunda-feira, 7 de maio de 2018

Papa Celestino III: é louvável tomar armas contra os fautores do mal

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Celestino, Bispo, servo dos servos de Deus. Ao caríssimo filho em Cristo, o Rei de Portugal, saudação e bênção apostólica.

Como pelos sagrados cânones seja cominada igual pena aos autores e aos fautores do mal, e não seja menor desprezo impugnarem a fé católica os que se têm por cristãos, porque seria se a deixassem, ou a perseguissem e adotassem a superstição dos bárbaros, pareceu-nos que não deveríamos faltar com o favor apostólico à petição que fazeis, de que a vós e a todos os que fizerem guerra ao Rei de Leão sejam concedidas as mesmas indulgências que a Santa Sé Apostólica tem outorgado aos que militam contra os infiéis e defendem a Cristandade de Espanha, porquanto ele tem tomado à sua conta a defesa dos mesmos infiéis, e em companhia dos mouros luta contra os cristãos.

Nós, respeitando vossa real petição e concedendo pelo teor da presente, a vós e a todos os que fizerem guerra ao dito Rei enquanto permanecer em sua pertinácia, as graças que são concedidas aos que passam à guerra de Jerusalém, ordenamos mais, que todas as terras que vós ou outros quaisquer ganhardes àquele Rei enquanto for contumaz, fiquem livremente a quem as ocupar, sem mais se devolverem ao senhorio do mesmo Rei.

segunda-feira, 23 de abril de 2018

Carlos Magno e a bênção das Cruzadas

Carlos Magno entronizado.
Carlos Magno entronizado.
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A palavra "Cruzada" ficou como que marcada com uma água benta especial. As primeiras gotas dessa água benta caíram sobre Carlos Magno.

Em qualquer lugar que se fala dele, fala-se com respeito.

Há historiadores que atacam Carlos Magno mas tratá-lo com irreverência ou fingir pouco caso é impossível. Ele é grande demais.

Sobretudo há nele o imperador sagrado, o imperador supremo de todo o Ocidente, sacrossanto, ungido por um papa santo: é o grande Carlos.

Também porque ele era forte, rachava o que tinha que rachar, escangalhava o que tinha que escangalhar, e elevava o que tinha que elevar.

A palavra "cruzado" ficou ligada a isto.


Plinio Correa de Oliveira, 25/9/94. texto sem revisão do autor.

segunda-feira, 9 de abril de 2018

Ex-ativista da acolhida aos islâmicos
se arrependeu e quer fugir da Alemanha

A feminista Rebecca Sommer promovia a entrada dos muçulmanos na Alemanha.
A feminista Rebecca Sommer
promovia a entrada dos muçulmanos na Alemanha.
Luis Dufaur
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A ativista alemã Rebecca Sommer fundou em 2012 uma associação para ajudar os invasores islâmicos, chamados de “refugiados”: a Arbeitsgruppe Flucht + Menschen-Rechte (AG F+M).

Rebecca é artista, fotógrafa e jornalista, tendo filmado documentários aplaudindo a chanceler Angela Merkel por abrir de par em par as fronteiras da Alemanha aos “refugiados” bloqueados na vizinha Hungria.

Obviamente, ela podia ter acesso aos financiamentos que chovem sobre as ONGs que servem as causas da esquerda.

A título de desculpa, Rebecca explicou que “acreditava verdadeiramente que todas essas pessoas fugiam de um inferno e estavam na mais absoluta miséria”.

Essas palavras, que servem de introdução para explicar sua mudança de 180º diante da realidade, estão contidas em sua entrevista ao semanário conservador polonês Do Rzeczy de 15 de janeiro, referida pelo site Réinformation.tv.

Em 2015, sua ONG havia recrutado 300 voluntários para dar cursos aos invasores, acolhidos como simples “recém-chegados”, e Rebecca era ecoada como uma heroína pela grande mídia.

Mas quando milhares desses ingênuos “recém-chegados” agrediram sexualmente cerca de mil mulheres alemãs no Réveillon de Colônia e outras cidades alemãs, ela caiu das nuvens na crua realidade.

E não teve medo de confessá-lo ao site polonês euroislam.pl, contrário à islamização. As condutas sexuais dos agressores norte-africanos e do Oriente Médio em Colônia estão profundamente ancoradas na cultura muçulmana dos “recém-chegados”, reconhece agora Rebecca.

segunda-feira, 26 de março de 2018

Cartas de São Pio V incitando os Reis católicos
a combater contra os muçulmanos

S.Pio V com Maria Auxiliadora na mão
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Aos Reis Católicos contra os turcos (8-12-1567):

Eis o que foi bem estabelecido e é bem certo: nosso poderoso inimigo, o Sultão dos Turcos, prepara com os mais minuciosos cuidados uma frota considerável, sem precedente, uma armada e exército importantíssimos.

Ele completa todos os preparativos que se fazem necessários, com o único fim de se precipitar o mais cedo possível contra Malta, para abater a Ordem Militar de São João, por ele particularmente odiada, e submeter essa ilha.

Diz-se que dela deseja se apoderar, não só pelas grandes vantagens que oferece sob o ponto de vista estratégico, mas também, e mais ainda, em razão da humilhação por ele sofrida no sítio precedente.

Como a tais forças a Ordem não pode de forma alguma resistir, nosso caro filho Jean de la Valette, seu Grão-Mestre, é obrigado a implorar o socorro dos príncipes cristãos contra o inimigo comum, o inimigo do Cristianismo.

Não duvidamos que Vossa Majestade e seu povo venham em nosso socorro, tanto mais espontaneamente aliás, pois é de seu maior interesse que uma ilha assim próxima da Sicília e da Itália não caia em mãos inimigas.

* * *

segunda-feira, 12 de março de 2018

Auxílios divinos na tomada e defesa de Antioquia

A tomada de Antioquia
A tomada de Antioquia
Luis Dufaur
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No ano de 1098, os cruzados chegaram a Antioquia, grande cidade do Oriente Próximo. A cidade estava poderosamente amuralhada. Mas com a ajuda de Deus conseguiram tomá-la.

Mas, poucos dias depois chegou imenso exército turco que inverteu totalmente os papéis. O exército da fé ficou sitiado por um mar de infiéis certos da vitória.

Foi então que se fez sentir um manifesto auxílio sobrenatural que deu novas forças aos católicos e os conduziu a uma histórica vitória.

Eis o relato de uma testemunha presencial.

Relato do monge armênio Hovannés (João) no fim de um manuscrito por ele copiado no mosteiro de São Barlaam, na cidade alta de Antioquia, durante as operações militares dos cruzados no ano de 1098 (traduzido do latim a partir do texto tirado do armênio pelo Pe. Peeters, “Miscellanea Historica Alberti de Meyer”, Louvain, 1946, p. 376).

“Neste ano o senhor visitou seu povo como está escrito “eu não vos abandonarei nem vos deixarei”. O braço todo-poderoso de Deus foi seu guia.

“Eles trouxeram o signo da Cruz de Cristo, e tendo chegado pelo mar, massacraram uma multidão de infiéis, e puseram os outros em fuga pela terra.

“Eles tomaram a cidade de Nicéia que assediaram durante cinco meses. Depois chegaram até nosso país, na região de Cilícia e da Síria, e investiram se espalhando em volta da metrópole de Antioquia.

“Durante nove meses eles sofreram e causaram às regiões vizinhas consideráveis lutas.

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

3.600 ex-muçulmanos ao Papa Francisco: “Não atraiçoe a Igreja em face ao Islã”

O Papa Francisco recebe ao  grande imam Ahmed al Tayeb no Vaticano. 3.600 ex-muçulmanos deploram a “islamofilia na Igreja, da qual o Papa é um destacado expoente”
O Papa Francisco recebe ao  grande imam Ahmed al Tayeb no Vaticano.
3.600 ex-muçulmanos deploram a “islamofilia na Igreja, da qual o Papa é um destacado expoente”
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Já são mais de 3.600 os ex-muçulmanos que assinaram uma carta endereçada ao Papa Francisco deplorando seu “ensinamento a respeito do Islã”, noticiou o diário milanês “Il Giornale”.

A petição continua recebendo adesões na Itália, na França, na Alemanha e na Grã-Bretanha. E quer fazer entender a Sua Santidade que “não se pode servir ao mesmo tempo à Igreja e ao Islã”.

Os signatários têm uma experiência muito viva disso, pois, segundo o Corão, os que abandonam o Islã devem ser sumariamente mortos, coisa que lhes pode acontecer a qualquer momento e por qualquer mão “fiel” à “religião de paz”.

O Pe Guy Pagès, pároco católico da arquidiocese de Paris, coletou as abundantes declarações do Pontífice no sentido de “apresentar o Corão como uma via de salvação”

O sacerdote, que anima o site “islam&vérité”, foi missionário em Djibuti e “conhece de muito perto” a religião de Alá, sobre a qual escreveu sobre diversos livros, alguns deles traduzidos e editados no exterior.

O Pe. Pagès disse ao “Il Giornale.it” que os signatários são “ex-muçulmanos e colegas indignados pela islamofilia na Igreja, da qual o Papa é um destacado expoente”.

segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

A morte de São Luis no comando da 9ª Cruzada.
Seu testamento.

A morte de São Luís, aquarela
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Em 1270, na cidade de Cartago, enquanto preparava o assalto de Túnis, no Norte da África, São Luis IX, chefe da 9ª Cruzada foi atingido pela peste. Sentindo a morte se aproximar, mandou chamar seu filho e lhe disse:

“’Beau fils’, caro filho, a primeira coisa que eu te ensino e te ordeno guardar, é que de todo coração ames a Deus. Porque sem isto, nenhum homem pode ser salvo.

“E cuida bem de nada fazer que Lhe desagrade. Porque deverias antes desejar sofrer todos os tipos de tormentos, do que pecar mortalmente.

“Se Deus te envia a adversidade, recebe-a benignamente, e dá-Lhe graças: pensa que tu O desserviste frequentemente, e que o todo redundará em teu favor.

“Se te dá prosperidade, agradece-Lhe muito humildemente, e atenta para que não fiques pior pelo orgulho ou por outra razão. Porque não se deve tentar a Deus por seus dons.

“Toma muito cuidado de ter em tua companhia homens prudentes e leais, que não sejam cheios de cobiças, sejam homens da Igreja, de religião, seculares ou outros.

Estátua de São Luis em Beaune
Estátua de São Luis em Beaune
“Foge da companhia dos maus, e esforça-te em escutar as palavras de Deus, e retém-nas em teu coração.

“Faze também equidade e justiça a cada um, tanto aos pobres quanto aos ricos. E com os servidores, que te temem e te amam como mestre; sê leal, liberal e rijo de palavras.

“E se surgir alguma controvérsia ou demanda, seja por ti ou contra ti, indaga até atingir a verdade.

“Se fores advertido de ter com certeza alguma coisa de outrem, tenha sido obtida por ti ou por teus predecessores, devolve-a incontinente.

Estátua de São Luis no exterior da Sainte Chapelle
Estátua de São Luis
no exterior da Sainte Chapelle
“Olha com toda diligência como as gentes e os súditos vivem em paz e equidade sob teu reino, em especial as boas aldeias e cidades, e alhures.

“Mantém as franquias e liberdades, que teus ancestrais mantiveram e guardaram, e conserva-as com favor e amor.

“Evita mover guerra contra católicos, sem grande conselho, e somente se não a pudores obviar. Se houver guerra e querelas entre teus súditos, apazigua-as o mais breve que puderes.

“Cuida frequentemente de teus bailios, prebostes e outros oficiais, e indaga sobre seus governos, a fim de que se houver alguma coisa neles a repreender, que tu o faças.

“E te suplico, meu filho, que ao meu fim, tenhas lembrança de mim e de minha pobre alma; e me socorras com missas, orações, preces, esmolas e boas obras, por todo teu reino.

“E me outorgues partilha e porção em todas as boas obras que fizeres.

“Dou-te toda a bênção que um pai possa dar a seu filho, rogando à Trindade do Paraíso – ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo – que te guardem, e protejam de todos os males; para que possamos, depois dessa vida mortal, estar juntos diante de Deus, e dar-Lhe graças e louvores sem fim”.

Todo homem prestes a morrer, desenganado das coisas do mundo, pode dirigir sábias instruções a seus filhos.

Mas quando, tais instruções são apoiadas pelo exemplo de toda uma vida de inocência; quando elas saem da boca de um grande príncipe, de um guerreiro intrépido, e do coração mais simples que jamais houve; quando são as últimas expressões de uma alma divina que entra nas moradas eternas, então feliz o povo que pode se glorificar dizendo:

“O homem que escreveu essas instruções era o rei de meus pais!”

Estátua de São Luis na cripta da Sainte Chapelle, Paris
Estátua de São Luis na cripta da Sainte Chapelle, Paris
A doença fazendo progressos, Luis pediu a extrema-unção. Ele respondeu às preces dos agonizantes com uma voz tão firme quanto se estivesse dando ordens no campo de batalha.

Pôs-se de joelhos ao pé de seu leito para receber o santo viático, e sustentaram o braço desse novo São Jerônimo, na última comunhão. Desde este momento ele pôs fim aos pensamentos terrenos, e deu-se por quitado em relação a seus povos.

Qual monarca jamais cumpriu melhor seus deveres! Sua caridade estendeu-se então a todos os homens: rogou pelos infiéis, que foram ao mesmo tempo a glória e a infelicidade de sua vida; invocou os santos padroeiros da França, desta França tão cara a sua alma real.

Na segunda-feira pela manhã, 25 de agosto, sentindo que sua hora se aproximava, ele se fez estender sobre um leito de cinzas, onde permaneceu com os braços cruzados sobre o peito, e os olhos elevados para o céu.

Não se viu senão uma vez, e não se reverá jamais semelhante espetáculo: a frota do Rei da Sicília mostrava-se ao horizonte; o campo e as colinas cobertas pelo exército dos mouros.

Em meio às ruínas de Cartago, o campo dos católicos oferecia a imagem da mais desoladora dor: nenhum ruído fazia-se ouvir; os soldados moribundos saiam dos hospitais arrastando-se em meio às ruínas para se aproximar de seu Rei expirante.

Estátua de São Luis em Aigues-Mortes
Estátua de São Luis em Aigues-Mortes
Luís estava cercado de sua família em lágrimas, dos príncipes consternados, das princesas desfalecentes.

Os enviados do Imperador de Constantinopla encontravam-se presentes a essa cena: eles puderam contar à Grécia a maravilha de um passamento que Sócrates teria admirado.

Do leito de cinzas onde São Luís exalava o último suspiro, se visualizava o rio Útico, cada um podia fazer a comparação da morte do filosofo estoico e do filósofo católico.

Mais feliz que Catão, São Luis não foi obrigado a ler um tratado da imortalidade da alma, para se convencer da existência de uma vida futura: dela encontrava a prova em sua religião, suas virtudes e suas infelicidades.

Enfim, às três horas da tarde, o Rei, exalando seu último suspiro, pronunciou distintamente estas palavras: “Senhor, entrarei em vossa casa, e vos adorarei em vosso santo Templo”.

E sua alma voou para o Santo Templo, onde ele era digno de habitar.

Ouve-se então reboar a trombeta dos Cruzados da Sicilia: sua frota chega cheia de alegria e carregada de inúteis reforços.

Não se responde a seu sinal. Carlos d’Anjou se surpreende e começa a temer alguma desgraça. Aborda a margem, vê as sentinelas com as lanças revertidas, exprimindo sua dor menos pelo luto militar do que pelo abatimento de seus rostos.

Estátua de São Luis na cripta da Sainte Chapelle, Paris
Estátua de São Luis na cripta
da Sainte Chapelle, Paris
Precipita-se à tenda do Rei seu irmão, encontra-o estendido morto sobre a cinza. Lança-se sobre as relíquias sagradas, rega-as com suas lágrimas, beija com respeito os pés do santo, e dá mostras de ternura e de lamentação que não se teria esperado de uma alma tão altiva.

O rosto de Luis tinha ainda as cores da vida e seus lábios estavam vermelhos.

Carlos obtém as entranhas de seu irmão, que fez depositar em Montréal, próximo de Salerno.

O coração e os ossos do príncipe foram destinados à Abadia de Saínt-Denis.

Mas os soldados não quiseram deixar partir antes deles esses restos queridos, dizendo que as cinzas de seu soberano eram a salvação do exército.

Aprouve a Deus ligar ao túmulo do grande homem uma virtude que se manifestava por milagres.

A França que não podia consolar-se de ter perdido na terra um tal monarca, declarou-o seu protetor no Céu.

Luís colocado no rango dos santos torna-se assim para a pátria uma espécie de Rei eterno. Logo elevaram-se em sua honra igrejas e capelas mais magníficas do que os palácios simples nos quais havia passado sua vida.

Os velhos cavaleiros que o acompanharam em sua primeira Cruzada, foram os primeiros a reconhecer o novo poder de seu chefe:

“E eu fiz construir, diz o sire de Joinville, um altar em honra de Deus e ‘monseigneur saint Loys'“.

A morte de Luís, tão tocante, tão vitoriosa, tão tranquila, por onde se encerra a história de Cartago, parece um sacrifício de paz oferecido em expiação dos furores, das paixões e dos crimes dos quais esta cidade infortunada foi tão longamente o teatro.

Autor: François-René de Chateaubriand, « Itinéraire de Paris à Jerusalem », Garnier-Flammarion, Paris, 1968, pp. 434 a 441.




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